O presidente dos EUA, Joe Biden, observou hoje que manteve as conversações de mais alto nível com a liderança da China em meses. Ele também disse que as flutuações económicas da China não a levariam a invadir Taiwan. A Reuters informou que Biden disse que se encontrou com o primeiro-ministro chinês Li Qiang na cúpula anual do Grupo dos 20 (G20) em Nova Delhi, na Índia. As conversações foram as de mais alto nível entre as duas potências nos últimos 10 meses, desde que Biden e o presidente chinês, Xi Jinping, mantiveram conversações à margem da cimeira do G20 em Bali, na Indonésia, no ano passado.
Biden disse aos repórteres: “Minha equipe, minha equipe também se reuniu com o pessoal do presidente Xi e seu gabinete. Eu me encontrei com seu pessoal na Índia hoje, reunião nº 2 .” Biden disse: “Estamos discutindo a questão da ‘estabilidade’ do Flamengo ao vivo” e a questão do hemisfério sul. “Não há atmosfera de confronto algum.”
Numa conferência de imprensa no Vietname, Biden declarou que a economia dos EUA é a “mais forte” do mundo. Ele disse aos jornalistas que o crescimento económico da China está a abrandar devido à fraqueza da economia global e às próprias políticas da China. No entanto, ele não especificou quais políticas.
Biden usou “crise” para descrever a situação econômica da China e mencionou questões como o setor imobiliário e o alto desemprego juvenil. “Uma das principais doutrinas económicas do seu plano não está completamente a funcionar neste momento. Não estou feliz com isso, mas não está a funcionar”, disse ele, referindo-se a Xi Jinping. “Ele está muito ocupado neste momento.” O relatório destacou que Biden está tentando manter abertos os canais de comunicação com a China para reduzir as tensões causadas por diferenças em questões internacionais, incluindo Taiwan. “Não creio que isto (referindo-se às dificuldades económicas) leve à invasão de Taiwan pela China. Na verdade, pelo contrário, pode não ter as mesmas capacidades do passado.” Biden descreveu os Estados Unidos como uma potência do Pacífico. e não tem intenção de se retirar da região. Ele também mencionou a recente proibição da China de funcionários usarem iPhones da Apple Inc. projetados pelos EUA, dizendo que isso equivalia a “mudar algumas regras do jogo” no comércio. Biden enfatizou: “Espero sinceramente que esta relação volte ao normal.” (Tradutor: He Hongru) 1120911